Na década de 1960, a primeira pílula anticoncepcional chegou ao mercado e tornou possível uma revolução das mulheres com relação ao próprio corpo e a sexualidade. Neste sentido, não há dúvida que a pílula foi uma ótima invenção. Mas com o passar do tempo, através da realização de estudos, passou a ser possível perceber uma relação entre o uso do anticoncepcional e uma diminuição do desejo feminino, entre outros problemas de saúde.
Primeiramente, não custa lembrar que a pílula anticoncepcional é um medicamento como qualquer outro e precisa de indicação médica para ser utilizado. São diversas marcas e o processo para encontrar o remédio ideal pode demorar um tempo, mas o que você precisa ter em mente é que existem diversas outras formas de prevenir a gravidez e talvez, tomar uma dose de hormônios combinados não seja a melhor opção para você.
O uso indiscriminado desse tipo de medicamento traz riscos graves à saúde. Entre os principais problemas relacionados às pílulas anticoncepcionais estão a trombose, o glaucoma e alguns tipos de câncer, sem falar na redução da libido.
O período de ovulação é a parte do ciclo menstrual em que as mulheres mais apresentam sinais de desejo — geralmente acontece 14 ou 15 dias após o primeiro dia de menstruação, bem na metade do ciclo. Naturalmente, na segunda semana do ciclo a libido aumenta por conta da liberação de hormônios. Nestes dias, se tem mais energia, a excitação acontece mais rápido e também fica mais fácil chegar ao orgasmo.
No entanto, quando as mulheres fazem uso de pílulas anticoncepcionais, esses medicamentos impedem a ovulação. A mulher insere no organismo diversos hormônios sintéticos e isso inibe a produção natural de hormônios, o que acaba comprometendo a libido.
Um dos hormônios que acabam não sendo produzidos é a testosterona. Apesar de ser conhecido como hormônio masculino, ele também está presente no organismo das mulheres e é responsável por mais de 200 funções no organismo. Em níveis ideais, a testosterona auxilia na formação dos ossos, na construção do sistema muscular, na capacidade cognitiva e na libido.
Toda a produção hormonal no corpo acontece a partir do cérebro, em um sistema de retroalimentação ou feedback. É o cérebro que envia sinais (hormônios) para que os ovários dêem início à ovulação. Quando há ocorre o uso de qualquer contraceptivo hormonal, os ovários enviam para o cérebro uma mensagem dizendo que não é mais necessário enviar hormônios para promover a ovulação.
É importante saber que para que o organismo cesse a ovulação, é necessário fornecer uma carga muito alta de hormônios para o organismo. Muito além do que o corpo é capaz de produzir organicamente.
Os anticoncepcionais hormonais são indicados para jovens mulheres por muitos motivos, entre eles, para regular a menstruação, diminuir o fluxo menstrual, diminuir a cólica e a TPM. Por outro lado, por serem tantos os benefícios vistos de imediato no medicamento, os médicos — especialmente no Brasil — , acabaram deixando de lado a possibilidade de apresentar outras formas de proteção para as mulheres.
No entanto, mesmo com muitos benefícios, os riscos do anticoncepcional hormonal também são altos. O maior deles, comprovado, está na ação do estrogênio que é capaz de provocar trombose.
Além disso, a utilização das pílulas desde muito jovem, pode acabar acostumando o organismo da mulher a não produzir hormônios de forma natural.
Em um país onde 13 milhões de adolescentes se tornam mães anualmente, travar uma guerra contra o anticoncepcional pode ser perigoso. Mas é importante lembrar que existem diversas outras formas de prevenir a gravidez além das pílulas.
Como já citei anteriormente, com a utilização de os métodos contraceptivos com hormônios — pílulas anticoncepcionais, injetáveis, adesivos ou anel vaginal — interferem com todo o organismo. Ao parar de usá-lo, podem surgir alguns efeitos colaterais como acne, queda de cabelo e oscilações de humor. Mas não entre em pânico, isso acontece somente na fase de adaptação. Agora, conheça alguns métodos contraceptivos que não fazem alteração dos hormônios:
O Dispositivo Intrauterino é um pequeno contraceptivo em T que é colocado dentro do útero, por isso, apesar de simples, esse procedimento precisa ser realizado por médico. O DIU funciona liberando íons de cobre que impedem a mobilidade do esperma. Esse dispositivo pode ficar no corpo da mulher por até 10 anos.
É importante saber que nem todas as mulheres se adaptam ao uso do DIU, por isso, é necessário fazer uma consulta com um médico de confiança antes de tomar essa decisão. No SUS, é possível fazer a colocação do DIU de cobre de forma gratuita.
O diafragma é um método anticoncepcional de barreira que tem uma chance de falha de 10%. Ao contrário do DIU, ele não fica dentro do corpo constantemente, o diafragma deve ser introduzido na vagina 15 a 30 minutos antes da relação, e retirado 12 horas depois.
Para garantir a eficácia do método, os fabricantes costumam indicar a utilização dele junto com um creme espermicida. Para começar a utilizar o diafragma é necessário fazer uma consulta com um médico para definir o melhor tamanho. O diafragma não é descartável e pode ser utilizado por até 3 anos.
As camisinhas são, com certeza, o melhor método contraceptivo existente. Além de prevenir a gravidez, elas também protegem de muitas Infecções Sexualmente Transmissíveis, inclusive a AIDS. Uma unidade de camisinha externa custa, em média, dois reais, mas pode ser adquirida de graça em qualquer unidade de saúde no Brasil.
Você está convencida de que o anticoncepcional hormonal e desejo feminino não são uma boa combinação? Se você percebeu o efeito do anticoncepcional na saúde e está pensando em deixar de usá-lo, entre em contato com a clínica Longevidade Personalizada e vamos encontrar a melhor opção para você.
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