Alimentação

Alimentação saudável: saiba porque comer pouco faz bem

Comer pouco faz bem porque a alimentação saudável é um dos principais fatores para a garantia de uma longevidade sadia. A qualidade e variedade do que se come é a principal questão a ser pensada, mas a quantidade também é importante, afinal, comer pouco faz bem para o corpo e para a mente.

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pennington Biomedical, nos Estados Unidos, mostrou a relação entre a quantidade de comida ingerida pelos indivíduos e a longevidade deles. Foram 53 participantes na pesquisa, sendo que 34 reduziram a ingestão calórica em 25%. 

A principal contribuição desta pesquisa foi constatar que a restrição calórica (RC) prolonga a vida útil máxima na maioria das espécies e que indivíduos jovens e saudáveis ​​alcançaram 15% de redução calórica. Isso contribuiu também para a perda de 8kg no período de 2 anos de estudo, enquanto os pesquisados que não fizeram a redução engordaram em média 1,8kg. 

Com a redução, também foi possível observar a diminuição do gasto de energia durante o dia e o refreamento do estresse oxidativo. Além disso, o grupo de restrição calórica passou a registrar uma pressão sanguínea, taxa de triglicerídeos e de colesterol menores. Isso significa menos chance de desenvolver doenças “comuns” às pessoas com mais idade. 

Confira alguns motivos para comer pouco

Melhora a disposição

Os hábitos alimentares não saudáveis são um dos principais motivadores do cansaço e sono durante o dia. Por conta da rotina agitada, muitas pessoas acabam se alimentando de forma prejudicial ao desempenho do próprio corpo. Quando alguém se alimenta, por exemplo, duas vezes ao dia e come muito, o organismo fica mais lento porque precisa estar o tempo todo digerindo os alimentos obtidos de forma exagerada.

Para fazer a digestão, então, o corpo acaba “roubando” energia de todos os lugares que é possível, causando um cansaço intenso. Para solucionar esse problema, é importante comer em pequenas porções e várias vezes ao dia, dando preferência a alimentos mais leves como frutas, castanhas e outros alimentos menos calóricos como peixes e grãos integrais.

Reduz a chance de doenças

Comer menos significa ingerir menos açúcar e menos gordura, isso, é claro, auxilia na diminuição de taxas de colesterol e de glicose no corpo, dois dos principais problemas que chegam junto com a velhice. 

Essa diminuição pode retardar ou até impedir o aparecimento de doenças como diabetes, hipertensão, arritmias cardíacas e diminuir a chance de infarto. Além disso, alguns tipos de câncer também podem ser prevenidos através da alimentação.

Emagrece

Este não deve ser o principal motivo da reavaliação alimentar, mas pode ser um bom incentivo somado à saúde. Comer pouco faz bem, comer porções menores, reduzir as calorias, traz um emagrecimento saudável. Diferente do que acontece quando se aposta em “dietas milagrosas”, a redução traz um emagrecimento saudável e para a vida toda.  

A seguir, veja 5 formas de tornar o caminho da reeducação alimentar menos tortuoso:

1 . Reduza a alimentação aos poucos

Uma mudança muito drástica na alimentação acaba levando ao que chamamos popularmente de “efeito sanfona”, que consiste em emagrecer e engordar com a mesma facilidade e recorrentemente. Para ter uma alimentação que contribui para a longevidade, é necessário ir acostumando o corpo e o paladar aos poucos, até chegar a novos hábitos alimentares.

2 . Diferencie a fome física da fome emocional

Por conta do estresse no dia a dia, é comum que as pessoas confundam a fome física, com a vontade de comer. A primeira deve ser controlada se alimentando de tempo em tempo, comendo alimentos saudáveis. Já a segunda, precisa ser controlada. Uma boa saída para a hora que a vontade de comer vem com tudo é praticar alguma atividade, caminhar ou fazer um alongamento já podem ajudar a distrair.

3 . Concentre-se na alimentação

Mexer no celular, assistir TV ou ler um livro enquanto come é uma das principais formas de cometer excessos na hora de se alimentar, por isso, elimine já esse hábito! Mantenha o seu foco de atenção no que está comendo e verá que é possível criar uma relação com os alimentos. Coma mais devagar e mastigue bem a comida, assim será mais fácil de perceber os excessos.

4 . Faça um diário alimentar

Você já pensou em anotar tudo que você come no dia, as quantidades e os horários? Parece uma tarefa chata, mas isso fará com que você crie consciência de tudo que consome. Essa tarefa é essencial, especialmente no início das reeducações alimentares porque dessa forma os hábitos não saudáveis são identificados e podem ser banidos do dia a dia.  

5 . Substitua

Para melhorar e desempenho do seu corpo, algumas substituições simples podem ajudar muito: as bebidas açucaradas devem ser substituídas por água ou por sucos naturais sem adição de açúcar. Para a vontade de comer doce, a substituição de chocolates ou produtos industrializados por frutas mais doces também pode ser uma boa opção.

Lembre-se que a chave para uma alimentação saudável é o equilíbrio. Portanto, você não precisa deixar de comer alguma coisa que gosta, mas deve comê-la com consciência e moderação.

6. Tenha um acompanhante nessa jornada

Para transformar a alimentação, o melhor mesmo é contar com o auxílio de um profissional. Ter alguém com quem você pode tirar as suas dúvidas e criar um plano para uma longevidade saudável. Com o avançar dos anos, o acúmulo de gordura no corpo aumenta, assim como a dificuldade de perder peso. Por isso, a ideia de redução calórica com o passar dos anos é uma boa saída para manter a saúde, mas é necessário ter cautela. 

As dietas de restrição não são tão simples de serem pensadas ou realizadas e cada pessoa é única, necessitando de cuidados únicos na alimentação também. Portanto, para não oferecer riscos à saúde, o acompanhamento de um médico e nutricional é fundamental.

Se você sente que está gastando energia demais durante o dia, se tem uma alimentação desregulada ou busca emagrecer e não consegue, venha para a clínica Longevidade Personalizada e faça uma consulta e descubra como comer pouco faz bem.

Dr. Victor Paviani

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